“Certamen T” distingue obras que retratam o impacto do linfoma cutâneo de células T

18/09/25
“Certamen T” distingue obras que retratam o impacto do linfoma cutâneo de células T

A Associação Espanhola de Afectados por Linfoma, Mieloma e Leucemia (AEAL), a Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) e a Fundação Piel Sana-AEDV, em colaboração com a Kyowa Kirin, entregaram os prémios do “Certamen T”, o primeiro concurso de fotografia e curtas-metragens dedicado ao linfoma cutâneo de células T, um tipo de linfoma não-Hodgkin que afeta sobretudo a pele. Esta iniciativa procurou sensibilizar e dar visibilidade ao impacto da doença, que se estende além das manifestações físicas, influenciando também a esfera emocional, como ansiedade, isolamento social e alterações visíveis.

A cerimónia de entrega decorreu no dia 15 de setembro na Academia de Cinema de Madrid, coincidindo assim com o Dia Mundial do Linfoma, e distinguiu a curta-metragem “Gracias”, de Daniel Chamorro, com o prémio principal. A fotografia “Desvanecendo”, de Goreti Ferraz, foi premiada na categoria de melhor fotografia e “Pensamiento”, de Luis Miguel Becerra, recebeu o reconhecimento do público.

Para a dermatologista Mercedes Morillo, júri do concurso e especialista em linfomas cutâneos, este certame “contribuirá para a sua visibilidade e para uma maior consciencialização. As imagens e os filmes permitem transmitir emoções e experiências, humanizando o percurso dos doentes com linfomas cutâneos”. Também Lara Cunha, diretora executiva da APCL, sublinhou a importância de sensibilizar para o impacto desta patologia e de promover respostas integradas que melhorem a qualidade de vida dos doentes.

No mesmo sentido, Marcos Martínez, diretor da AEAL, destacou que “o diagnóstico de cancro afeta profundamente a qualidade de vida do doente e do seu entorno. Nos linfomas cutâneos de células T, esta realidade torna-se ainda mais visível para os outros”.

Já Ángela González, da Kyowa Kirin, concluiu que a realização deste concurso pretende “mostrar o dia a dia das pessoas com doenças raras, como os linfomas cutâneos de células T. O nosso objetivo é que esta patologia seja cada vez mais conhecida e, sobretudo, mais compreendida por todos”.

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